Constelação Familiar

É um método terapêutico que visa a amplificação da consciência, por meio da percepção e possibilidade de se visualizar, em uma dinâmica, o funcionamento do nosso sistema familiar e o modo como isso atua, de maneira inconsciente, regendo nossos comportamentos e nossos destinos.

A técnica, desenvolvida pelo alemão Bert Hellinger, mostra, de forma rápida, as dinâmicas inconscientes que ligam o indivíduo à sua família de origem. Por meio da Constelação, conseguimos identificar a ligação de um descendente ao destino de um dos antepassados (avôs, bisavôs, entre outros), o que é chamado de “emaranhamento”.

O trabalho em Constelações Familiares pode ser desenvolvido em um grupo terapêutico, onde todos os participantes se colocam à disposição para atuar, sendo “representantes” – a grosso modo, podemos exemplificar dizendo que os representantes fazem o papel de atores –, em uma questão de outro participante deste mesmo grupo, que, por sua vez, deseja trazer à tona alguma questão pessoal, para visualizá-la de maneira mais clara durante a “encenação” – ato que chamamos “constelar”.

A técnica da Constelação também pode ser realizada individualmente, no consultório do terapeuta, que utiliza bonecos (no estilo Playmobil), para representar o círculo familiar de quem vai constelar.

A Constelação busca organizar o que está desordenado nesse sistema familiar, respeitando três pontos principais:

- A hierarquia;

- O equilíbrio entre o dar e o receber;

- A lei do pertencimento.

As Constelações podem atuar para:

- Melhorar o relacionamento de casais;

- Melhorar os relacionamentos familiares entre pais, filhos, irmão e outros membros;

- Superar medos inconscientes, pânico e depressão;

- Lidar melhor com doenças graves, separações e perdas traumáticas;

- Lidar melhor com fins financeiros, organizacionais e de talentos.

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